Existe uma antiga lenda judaíca que conta a história de um rabino famoso que visitou a casa de um homem rico. O homem rico preparou uma grande festa para o seu convidado especial. A mesa do bamquete estava cheia de comidas finas.
O rabino, como todo o judeu ortodoxo, tinha o hábito de lavar as mãos completamente antes de comer qualquer coisa. Às vezes a cerimônia de lavar as mãos durante vários minutos.
Desta vez, com tudo, o rabino jogou apenas alguns pingos de d'água nas mãos.
- Rabino - disse o homem rico -, eu não entendo. O senhor usou tão pouca água, certamente não o duficiente para limpar suas mãos. O jarro está cheio de água! Use o quanto for preciso.
Sem falar uma palavra, o rabino apontou para uma grande janela na sala. O homem rico olhou para fora e viu uma serva esforçando-se para subir o morro que vinha do poço. Ela estava bem curvada embaixo de uma pesado pedaço de madeira que ela equilibrava nos ombros. Nos dois lados da madeira estavam dependurados dois grandes baldes cheios de água.
- Como é que posso lavar as minhas mãos ás custas desta pobre menina? - perguntou o rabino para o anfitrião. - Talvez a água que eu economize impeça que ela faça uma viagem ao poço.
O rabino sabia o significado da compaixão. Se o rico não tivesse dito nada, ninguém repararia na compaixão do rabino. Mas Deus esta vendo, é claro. O rabino saberia que fez algo, mesmo pequeno, para ajudar a serva.
Este tipo de coisa que Paulo sugeriu quando escreveu: "Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação" (Romanos 15:2). A ajuda não precisa ser grande ou visível. Na verdade, os atos de compaixão menores são os mais belos.
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